Conclusões do Encontro
Aspectos a realçar
- Encontro profícuo, participado, dinâmico.
- Não se pode falar nas TICEE de uma forma isolada, estando necessariamente relacionadas com os meios e processos facilitadores da inclusão da pessoa com deficiência visual.
- Oportunidade, entre os presentes, de realizarem troca de experiências e partilha de intervenções diferenciadas com os alunos.
- Conhecimento pessoal de quem trabalha com esta população nesta região: troca de e-mails pessoais para futuros contactos neste âmbito.
- Enriquecimento pessoal e profissional.
- Novas visões sobre a intervenção, nas práticas lectivas.
- Conhecimento de estratégias pedagógicas diferenciadas.
- Apresentação de trabalhos realizados com alunos: PowerPoint, trabalhos em suporte de papel, CD, descrições, etc.
- Divulgação, por parte das empresas especializadas, de produtos actuais, nomeadamente de tecnologias na área da baixa visão e cegueira.
- Abordagem de soluções para os alunos, com recurso as TICEE.
- Actualização de conhecimentos profissionais.
- Conhecimento de percursos e experiências pessoais e profissionais de pessoas com deficiência visual, onde as Tecnologias foram importantes para a sua realização e formação.
- Alguns dos alunos acompanhados pelos docentes e técnicos presentes usufruem de equipamentos e meios (TICEE) facilitadores da aprendizagem, da autonomia e acesso à informação.
- Boa articulação entre CRTICEE Portalegre e Évora que culminou com o sucesso deste evento.
Constrangimentos
- Isolamento sentido, até agora, por docentes e técnicos nas suas práticas, com estes alunos.
- Falta de partilha e de momentos de discussão acerca do trabalho desenvolvido pelos intervenientes.
- A necessidade em contribuir na atenuação de atitudes de condescendência e facilitismo, na adequação de processos de ensino e aprendizagem e avaliação, para este tipo de alunos.
- A maioria da comunidade escolar onde estes alunos estão inseridos tem comportamentos de super protecção, comprometendo, de alguma forma, a sua autonomia e aquisição de novas competências.
- A existência, ainda, em algumas escolas, de equipamentos inadequados ou obsoletos para estes alunos.
- Acesso tardio aos manuais escolares.
- Elevado custo dos equipamentos e materiais para baixa visão e cegueira.
- A necessidade de uma maior operacionalização na rentabilização e gestão de recursos materiais existentes nas escolas, escolas de referência e CRTICEE.
- A existência de barreiras arquitectónicas para pessoas com deficiência visual, nomeadamente no domínio dos sinalizadores metálicos nas escadas e de tapetes de condução para saídas de emergência.
- Continuar a existir constrangimentos à mobilidade que necessitam ser diluídos, para que possa existir uma maior inclusão (transportes, equipamentos públicos, sinalética…)
Propostas
- Divulgar o trabalho decorrente do encontro, para partilhar a outros interessados que trabalham nesta área.
- Continuar a realizar encontros do género entre docentes, técnicos e encarregados de Educação.
- Afectação de recursos humanos especializados e propiciar formação aos docentes que trabalham com este tipo de alunos, de acordo com as suas necessidades – com base na sua avaliação especializada.
- Partilha de materiais, criados/adaptados por técnicos e docentes, entre escolas como forma de rentabilizar o trabalho.
- Equipar as escolas com sinalizadores metálicos nas escadas e com tapetes de condução para saídas de emergência de forma a eliminar algumas barreiras e proporcionar autonomia e segurança a esta população, dentro do edifício escolar.
- Os CRTICEE devem continuar a aprofundar o desenvolvimento de actividades facilitadoras da avaliação das TICEE para alunos com deficiência visual e a formação de docentes, técnicos e encarregados de educação.